HOSPITAL É PARA DOENTES !


“Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento”
(Lc 05.31,32)

O texto acima se encontra num momento em que os fariseus e escribas murmuram contra Jesus por ele se assentar para comer e até mesmo (que escândalo!) se relacionar com publicanos e pecadores.
Assim, nessa resposta, Jesus quer demonstrar que ele procura justamente as pessoas necessitadas de Deus para conversar e direcioná-las ao evangelho. Os que já se acham santos não precisam de santificação, e sim aqueles que reconhecem sua realidade como doentes espirituais. Foi por isso que Ele não se negou em perdoar uma mulher adúltera (Jo 8.1-11); nem hesitou em se aproximar de um leproso (Mt 8.1-4), etc.
Hoje em dia precisamos continuar compreendendo essa mensagem de Jesus. A Igreja é o local onde devem adentrar todos os tipos de pecadores. A Igreja é o local que Deus utiliza para tratar e curar os homens contra as enfermidades do pecado. Assim, devemos trabalhar para de todas as formas tentar trazer os doentes ao hospital de Cristo.
Certa vez ouvi o testemunho de alguns irmãos, relatando a atitude de um senhor que ficava na porta da igreja observando as pessoas que se aproximavam dali. E assim ele permitia ou negava a entrada de tal pessoa no templo, conforme ele achava que esta pessoa estava digna ou indigna de participar do culto, por seus trajes, cabelos, maquiagem, adornos e etc.
Acaso era essa a mensagem de Jesus? Ao contrário, pois vemos uma séria repreensão do Senhor contra os mesmos escribas e fariseus: “Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós entrais, nem aos que entrariam permitis entrar.” (Mt 23.13).
Irmãos, que tragamos para a casa de Deus todos os doentes espirituais a fim de ouvirem do Evangelho da salvação; para receberem cura para suas almas. (Sl 103.01-04). Que venham todos os pecadores ouvirem sobre o perdão que Cristo dá.
Que trabalhemos de todos os modos e o melhor possível para tentar alcançar o maior número de ovelhas perdidas. Que possamos falar como Paulo (1 Co 09.19-23) que não se lamentava por ser omisso na evangelização! Trabalhemos!

Rev. Marcos Maurício Hostins

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